terça-feira, 2 de agosto de 2016

Galinha de campo, não quer capoeira

Galinha de campo, não quer capoeira


Vou todos os dias,
ao solar do parque, muito cedo,
com um cheirinho a madrugada
e a relva verde orvalhada,
e sorvo aquele ar puro das árvores,
qual elixir,
que alivia qualquer alma sofrida ou magoada!
A sinfonia dos melros e rouxinóis,
transmite-me aquela paz,
que todos desejamos
e julgo que só no céu
a encontramos!
Obrigada, solar do parque,
que me deixas ouvir a voz do silêncio,
ler com sofreguidão
e não sentir a solidão.
Como nasci e cresci,
numa casa rodeada de árvores,
flores e muita verdura,
lá na minha Beira,
eis a razão,
porque galinha de campo não quer capoeira!

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