Um grito mudo de revolta
Num mundo
em que há tanto
para amar,
admirar
e, em cada canto,
tanta flor
a enfeitar a terra,
não admira
que me indigne
e me faça doer
esta injusta guerra!...
Será que há ainda
corações feitos de aço,
insensíveis ao sofrimento duro,
ao sorriso inocente
duma criança
que, sem culpa,
num momento
perde a esperança
e fica sem futuro...
São gritos mudos de revolta,
que ecoam no ar
sem ninguém ouvir...
Mas, por favor,
não me mandem calar!...
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