Momentos frágeis
Choraste porquê?
Talvez o teu egoísmo
Não te deixasse pensar,
Que mesmo ficando,
Sem parte do teu corpo,
Podes andar,
Podes pensar,
Podes sonhar
E até os outros ajudar!
Choraste porquê?
Talvez o teu egoísmo
Não te deixasse pensar
Nos que morrem de fome,
De frio,
Desprezo
E da falta de amor que os consome!
Que as tuas lágrimas,
Levem para sempre,
O teu egoísmo sem par
E sirvam de bálsamo,
Para aqueles,
Que já não têm lágrimas para enxugar!
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